Nas últimas semanas, cresceu a articulação em torno do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Bruno Peixoto (UB), como possível candidato a vice na chapa governista liderada pelo atual vice-governador Daniel Vilela (MDB).
A defesa pública vem de Thialu Guiotti, presidente do Avante em Goiás, que ressalta o peso eleitoral de Peixoto: “Ele detém sozinho potencial de 200 mil votos para deputado federal e, somando Avante, Agir e Mobiliza, chegamos a 500 mil votos no estado” — falou ao jornalista Caio Salgado, da coluna Giro, do jornal O Popular.
Apesar das especulações, o próprio Bruno afirma (também ao jornal O Popular) que seu foco para 2026 é a Câmara dos Deputados. “Meu trabalho como presidente da Alego está sendo bem avaliado. Estou feliz com as menções ao meu nome, mas meu objetivo é ser deputado federal”, declarou.
Bruno Peixoto, apesar do compromisso anunciado com o projeto para se eleger à Câmara, desde 2023, flerta com a possibilidade de concorrer a um cargo executivo, conforme foi sua atuação para tentar se viabilizar como candidato a prefeito de Goiânia pela base aliada.
Mas, nos bastidores, a fila é grande e outros nomes também circulam como opção de vice na chapa de Daniel: o secretário de Infraestrutura Adib Elias (MDB); o secretário-Geral da Governadoria Adriano da Rocha Lima; o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (MDB); o presidente da Faeg José Mário Schreiner (MDB); e o presidente da Goinfra Pedro Sales (UB).
De qualquer forma, diante da estrutura que hoje controla, como presidente da Assembleia Legislativa, Bruno pode exercer grande influência junto a partidos políticos e lideranças, entre elas, deputados, prefeitos e vereadores.
É um caminho longo e passa, principalmente, pela avaliação do governador Ronaldo Caiado (PL) que, tradicionalmente, define seu apoio de maneira antecipada, ou seja, é possível que até o final de 2025, um ou dois nomes já despontem como favoritos.