O Governo de Goiás decretou, no sábado (17), situação de emergência zoossanitária preventiva para conter riscos de contaminação pela Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), após o primeiro caso da doença ser confirmado em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.
A medida segue a prorrogação da emergência nacional feita pelo Ministério da Agricultura (MAPA) no início de abril e terá validade de 180 dias, permitindo ao estado reforçar ações de vigilância e atuar em cooperação com o setor privado. Não há casos confirmados da doença em Goiás até o momento.
Segundo José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, o objetivo é manter Goiás livre da gripe aviária, preservando a segurança alimentar, a economia e os mercados internacionais.
Goiás é o 4º maior produtor de aves do país.
O setor emprega mais de 240 mil pessoas no estado.
A gripe aviária H5N1 pode atingir aves e mamíferos, inclusive humanos.
A doença é monitorada em diversos países desde 2022 e apresenta surto persistente, segundo a OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal).