DESDE O ÚLTIMO SÁBADO, ELON MUSK, DONO DO X (Twitter), TESLA E SPACEX, COMPROU UMA BRIGA FERRENHA COM O STF, MAS, QUEM PERDE COM ISSO?
Elon Musk tem uma fortuna avaliada em R$ 1 trilhão, está à frente de empresas inovadoras como SpaceX e Tesla e, por capricho, comprou o Twitter por US$ 44 bilhões em 2022.
No caso do Twitter, hoje X, Musk perdeu alguns bilhões do seu investimento, ou seja, dos US$ 44 bilhões pagos pela empresa (com ajuda de investidores), o magnata da tecnologia viu os valores da rede social derreter 71,5% em seu valor, valendo, atualmente, US$ 5,3 bilhões.
O Brasil é o sexto país em número de usuários, ficando atrás de Estados Unidos, Japão, Índia, Inglaterra e Indonésia, mas, que para a empresa, é bastante relevante para seus negócios.
No entanto, para realidade brasileira, o X (Twitter) está longe de fazer parte da vida do usuário de internet comum, que está mergulhado em outras plataformas como o WhatsApp (93,4%), Instagram (89,8%), Facebook (86,8%), Tik Tok (65,9%), Telegram (59,0%) e Kwai (55,8%).
O twitter está presente em oitavo lugar, com 47,7% neste ranking. Aliás, o X encolheu em 2024, com crescimento abaixo do esperado e não esteve entre os 12 aplicativos mais baixados no Brasil.
São cerca de 22 milhões de brasileiros inscritos, mas, dados da própria plataforma, indicam que os usuários ativos mensais, são em torno de 9 milhões.
Suspeita-se que parte dos 13 milhões de X-users ou tuiteiros restantes, são de contas inativas ou robôs.
As contas não são favoráveis para Elon Musk, se a sua plataforma perder relevância ou ser impedida de atuar no Brasil, como seus apoiadores estão sugerindo.
Perder o X por aqui, não é uma preocupação do brasileiro que não esteja engajado politicamente na rede do muti-bilionário sul-africano: neste caso, militantes de direita e esquerda, que se enfrentam em uma luta incessante e verbalmente até violenta, por lá.
Musk está forçando um confronto político, mas, atento aos resultados comerciais de uma rede que perdeu valor e possui investidores que devem, logo, logo, cobrar do bilionário, mais eficiência na condução do X.
