A política em Goiás está passando por uma reviravolta significativa! Seis prefeitos do Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, eleitos nas eleições municipais de 2024, decidiram abandonar o barco e se filiaram a partidos alinhados à base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).
O PL, que saiu das urnas com 26 prefeituras no estado, agora vê sua influência local ameaçada pela força política de Caiado, que parece estar atraindo cada vez mais gestores para seu lado.
Em reportagem do Jornal Opção, é apontado que a pressão do PL para manter seus prefeitos leais ao pré-candidato bolsonarista ao governo em 2026, Wilder Morais, não tem resistido à atração de Caiado, que oferece o respaldo da máquina estadual e uma gestão bem avaliada como moeda de troca. Analistas acreditam que essa debandada pode ser apenas o começo, com outros prefeitos ainda considerando a mudança.
Esse movimento tem impacto direto no projeto de sucessão de Caiado, que já sinalizou o vice-governador Daniel Vilela (MDB) como seu escolhido para disputar o Palácio das Esmeraldas nas eleições de 2026. Segundo o jornal O Hoje, a estratégia do governador é clara: enfraquecer o PL e fortalecer a base aliada, consolidando Vilela como um nome competitivo.
O MDB, partido de Vilela, elegeu 46 prefeitos em 2024, enquanto o União Brasil, de Caiado, dominou com 94 prefeituras, formando uma coalizão robusta. Juntos, esses partidos e seus aliados controlam impressionantes 170 das 243 prefeituras goianas, conforme levantamento realizado por analistas políticos, que dá à base governista uma vantagem esmagadora no interior – um trunfo crucial para as próximas eleições estaduais.
A migração dos prefeitos do PL reflete não apenas o poder de articulação de Caiado, mas também o sucesso de sua gestão, que tem aprovação elevada entre eleitores e lideranças locais, segundo pesquisas recentes que acima dos 80%.
Para Daniel Vilela, esse cenário é um impulso significativo: herdeiro político do ex-governador Maguito Vilela, ele ganha musculatura para enfrentar adversários como Wilder Morais, que tenta manter o PL unido sob a bandeira bolsonarista.
A pergunta que fica no ar é se o chamado “efeito Caiado” – a combinação de carisma, resultados administrativos e alianças estratégicas – será suficiente para garantir a continuidade de seu grupo no comando do estado.
Enquanto o PL luta para conter a sangria, o tabuleiro político de Goiás já começa a se desenhar para 2026.
A direita precisa manter a unidade no projeto para 2026! Gestão se faz com união!