Gustavo Mendanha (MDB), ex-prefeito detentor do recorde de votação para administrar Aparecida de Goiânia, com 95,81% dos votos em 2020, tinha como vice, o vereador Vilmar Mariano.
Ambos encabeçavam a chapa imbatível que superou uma violenta pandemia e se notabilizou por formar a maior coalizão partidária da história do município., porém, após o projeto político de 2022, quando Gustavo renunciou para disputar o governo do estado, a parceria sofreu alguns desgastes.
Vilmar não conseguiu repetir o sucesso de popularidade de Gustavo Mendanha e, também, enfrentou mais divergências com o legislativo que seu antecessor.
No entanto, alguns momentos de distanciamento entre as duas lideranças, permitiram a acensão de nomes da oposição, como, por exemplo, o deputado federal professor Alcides (PL).
Há poucos meses da eleição municipal, Gustavo considera alguns possíveis ajustes na chapa que disputará a eleição e Vilmar acredita que o ex-prefeito pode não apoiá-lo francamente na campanha.
Especialistas apontam que, é preciso partir do prefeito, sinais mais claros de aceitação da influência de Gustavo na gestão que, em tese, tem o DNA Mendanhista.
Já os atores políticos, aliados de Vilmar, sugerem que Gustavo tenha mais paciência com prefeito e o apoie mais em decisões que tenham um perfil mais próximo do estilo político e administrativo da atual gestão.
O MDB estadual tenta formulas políticas que reforcem a parceria entre Gustavo e Vilmar, já que as pesquisas indicam o ex-prefeito profundamente influente no processo eleitoral e, juntamente com a força da máquina da prefeitura, pode permitir o sucesso do projeto governista no município.
No entanto, Gustavo e Vilmar ainda permanecem mais distantes que unidos.